Poonja viveu uma vida não-monástica de família e carreira militar. Ele era devoto firme de Krishna e a sua vida espiritual girava muito em torno de visões de deuses e experiências de êxtase, até sua Realização do Ser, que ocorreu algum tempo após conhecer seu Guru Ramana Maharshi em 1944.
Ramana assinalou a questão da impermanência dos deuses, que aparecem e desaparecem, enquanto só ‘Aquilo’ que está ciente dos deuses (aparecendo e desaparecendo) é contínuo. Ele encorajou Poonjaji para encontrar AQUILO que é o vidente das visões, porque só ELA (Consciência) não vem e vai.
Nos anos seguintes, Poonjaji trabalhou para sustentar sua família, enquanto recebendo buscadores e oferecendo Satsang onde quer que estivesse. Em 1953, ele conheceu seu primeiro discípulo ocidental, Henri Le Saux, também conhecido como Swami Abhishiktananda, quem escreveu muitos livros sobre Advaita Vedanta e o Cristianismo.
Em 1966 Poonja se aposentado da sua carreira militar e passou muito tempo no sopé dos Himalaias. Foi ali que conheceu a sua discípula belga, Meera (mais tarde conhecida como Ganga). Eles viajaram por toda a Índia, Europa e América do Sul, muitas vezes junto com a sua filha, Mukti.
Mais tarde, Poonjaji se estabeleceu em Lucknow, onde recebeu visitantes do mundo inteiro. Ele faleceu no dia 6 de Setembro de 1997.
Hoje, um grande número de discípulos de Poonjaji oferecem satsangs em muitos lugares do mundo (incluindo o Brasil). Incluem, entre outros: Gangaji, Isaac Shapiro, Neelam, Mooji, e Catherine Ingram.